No último sábado (03), o
Hangar Music Bar foi sede de um evento que estava extinto na cidade, um evento
de metal. Organizado pela
recém-nascida, BP Rock, os headbangers puderam conferir os shows da
banda de Death Metal divinopolitana, Necrobiotic e da banda de Heavy Metal
paulista, Almah.
Os portões que eram para ter
sido abertos às 22:00h e com início do show da Necrobiotic às 22:30h, foram abertos as 22:55h e logo já começou o
show dos divinopolitanos. Já o show do Almah,
foi iniciado às 00:40h, 10 minutos depois do horário previsto.
Necrobiotic

“É uma oportunidade única,
tanto para banda quanto para a cidade, podemos mostrar um outro lado da música.
Representamos um lado mais extremo do metal, e o Almah, um lado mais
acessível”. Conta Flávio Oliveira (guitarrista e vocalista da Necrobiotic).
“É uma oportunidade, mas
também corremos atrás disso, e está faltando mais atitudes das bandas, elas
esperam que a chance caia no colo”. Continua Fabrício (baixista da banda).
“As pessoas reclamam que
para fazer shows de Rock é muito difícil, mas acredite, para o Metal é pior. Em
Divinópolis temos cerca de 230 mil habitantes, as casas de shows especializadas
em Rock praticamente não existem. Casas de shows especializadas em Metal,
DEFINITIVAMENTE não existem. Mas isso é uma regra quase no país inteiro”.
Comenta o vocalista.
No show do último sábado, muitas
pessoas foram para ver apenas o Necrobiotic.
“Esse underground da música extrema é
uma espécie de irmandade, onde nós vamos, podemos reconhecer as pessoas que
estão sempre com a gente. E neste show, grande parte do público foi pra ver a
gente, isso é um reconhecimento e tanto”. Conta Flávio Oliveira.

Almah
Pela primeira vez o Almah esteve em Divinópolis, divulgando
a turnê do novo disco, ‘Unfold’. “É
incrível tocar no interior, apesar do fã do Almah
ser bem parecido, tanto na capital quanto nas outras cidades. Mas aqui temos
uma emoção extra, pois estamos nos vendo pela primeira vez”. Afirma o
vocalista, Edu Falaschi.
Esta turnê já passou pelas
principais capitais europeias, mas o guitarrista Marcelo Barbosa afirma: “A
estrutura é melhor sim, mas como o público brasileiro, não tem igual”.


O vocalista que já passou
pela banda Angra, não se importa
tanto de ser o eterno ‘ex-vocalista do
Angra’, “fiquei na banda durante 11 anos, é uma história, não tem por que
me incomodar com isso, afinal, isso atrai o público do Angra para nossos
shows”. Conta Falaschi.
O show da banda no Hangar
passou pelos 4 discos da banda, ‘Almah’,
‘Fragile Equality’, ‘Motion’ e o recente, ‘Ulfold’. Com músicos de alta qualidade, refrões que pegam, mas não
podemos ouvir muito bem a voz de Edu Falaschi, que estava bem mais baixa que as
guitarras e um pouco desgastada, talvez pela agenda extensa da banda. Mas foi
compensada com uma excelente presença de palco, e um grande show.
#VamosMusicalizar
(www.pedrogianelli.blogspot.com.br)
1 Comentar
Concordo totalmente com o que disse sobre a inexistência das casas de shows dessa cidade. E concordo também que o microfone do Edu tinha que ter ficado um pouquinho mais alto!
BalasGostei da matéria, bem real e franca!